Em Aveiro o PSD obteve a maioria dos votos 134971 (sete deputados) contra 131787 do PS (seis deputados) o que não se repetiu em Ovar cujos resultados foram os seguintes: PS 11 420 (39,02%), PS 8335 (28,48%).
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No Hotel La Fontaine em Esmoriz, no passado sábado dia 12 de Setembro, o PS apresentou os seus candidatos à Junta e Assembleia de Freguesia de Esmoriz.
Maria de Belém deputada do PS e dirigente nacional deu o seu contributo a uma apresentação realizada na zona da piscina do hotel, contrastando por um lado com as outras formas mais populares e mais abertas de apresentação do PS a nível concelhio e por outro com o ambiente de crise económica e social que existe no país e na freguesia. Os candidatos à Câmara Municipal e cabeça de lista para a Assembleia Municipal respectivamente Manuel Oliveira e Manuel Malícia apresentaram as linhas de orientação PS para o concelho para o próximo mandato autárquico sendo de destacar a intervenção de Manuel Oliveira que relembrou as verbas atribuídas, por via da delegação de competências protocolada, pela Câmara à Junta de Freguesia liderada por Alcides Alves (agora candidato pelo Bloco de Esquerda) com cerca de 500 mil euros que não terão tido uma utilização que os esmorizences possam reconhecer como útil e relacionável com a qualidade de vida local.
A sessão terminou com a presença em palco dos diversos candidatos à Junta e Assembleia de freguesia de Esmoriz tendo os candidatos à Assembleia Municipal sido representados por Manuel Malícia o actual cabeça de lista.
Com os alertas de Luís Alves para a necessidade de mobilizar todos os potenciais votantes no PS para uma participação eleitoral efectiva e consequentemente para uma ida massiva às urnas no próximo mês de Outubro, o PS apresentou os seus candidatos para a freguesia de Maceda (e os potenciais membros da Assembleia Municipal oriundos daquela vila) no passado dia 10 de Setembro no Auditório da Junta de Freguesia daquela localidade.
Manuel Oliveira acusou os adversários políticos do PS, na circusntância o PSD e o Bloco de Esquerda, de serem os responsáveis pelo facto do saneamento básico não avançar em Maceda e no resto do concelho.
Aníbal Moreira relembrou as acções desenvolvidas nos últimos anos, falou de obras e de projectos.
O auditório repleto foi ainda animado por músicos de Castelo de Paiva que associaram as suas concertinas a cantigas brejeiras, nem sempre de bom gosto diga-se e em contraste com as opções dos socialistas que apresentaram em idêntico contexto, na semana transacta, um excelente espectáculo de marionetas na praça pública da cidade sede de concelho.
O PS de Ovar apresentou ontem, na Praça da República, em pleno centro da cidade sede de concelho, os candidatos para as próximas eleições autárquicas à Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia local.
Manuel Oliveira, candidato do PS à Câmara Municipal apresentou o projecto socialista e revelou as próximas iniciativas que terão certamente um impacto muito significativo na qualidade de vida dos ovarenses caso os eleitores do concelho venham a decidir pela continuidade da gestão socialista da autarquia local.
Luís Filipe, candidato à Presidência da Junta de Freguesia, adiantou as principais linhas programáticas e as prioridaes do Ps local.
A sessão foi encerrada por um magnífico espectáculo de Marionetas que teve grande acolhimento nos presentes. Uma excelente iniciativa dos organizadores que desta forma rompem com a tradicional abordagem à animação deste tipo de eventos a partir de critérios iminentemente popularuchos.
Estão de parabéns os organizadores e o PS local.
Em táctica política a coligação constitui uma arma poderosa. Com impacto. Cada partido tem o seu quadro ideológico de referência, o seu programa político e por razões fortes admite negociar e coligar - se. Com outros. Ou seja, admite prescindir da sua autonomia em matéria de base programática e coloca-se numa posição de convergência, de concertação, de negociação e de ajustamento para que sejam atingidos objectivos tidos por essências e claramente perceptíveis pelo eleitorado.
Ou seja, o partido pró-coligação prescinde das suas bandeiras emblemáticas e actua em nome de uma NOVA PLATAFORMA de tal forma importante que justifica diluir-se numa cooperação interpartidária.
Porque, excepto estas situações tidas por verdadeiramente excepcionais, não se compreende que um partido que tenha um programa (e por vezes uma ideologia que lhe esteja associada) não se apresente ao eleitorado afirmando a sua visão dos problemas e as suas propostas para os solucionar e genericamente as suas bandeiras políticas.
É assim, a democracia estrutura a sua dinâmica de alternância e de governação na base dos partidos, porque exactamente eles afirmam programas políticos globais, perceptíveis e descodificáveis pelos eleitores.
Numa abordagem muito imediatista podemos afirmar que OVAR é terreno fértil para as tácticas coligacionistas.
É a coligação Mudança Positiva do lado do PSD e do CDS. É a coligação CDU entre o PCP e o PCP e é agora a coligação mais inesperada entre o Bloco de Esquerda e os Independentes por Esmoriz.
Mas o que está por detrás desta onda coligacionista?
Por mais que procuremos uma mais – valia programática da congregação entre os dois partidos no plano concelhio não encontramos, nos sete compromissos prioritários da Mudança Positiva, nada mais que uma cópia alaranjada dos projectos do PS sem contributos do CDS. Com excepção claro da Cidade do Carnaval. Que ser aldeia, é para provincianos, como será Geenwich Village que apesar de albergar a Universidade de Nova York, deverá passar por recomendação dos novos apóstolos da modernidade a Greenwich City.
Na coligação PSD-CDS de Ovar todos sabem que a única coisa que é certa é que não há coligação, porque não existem políticas coligadas.
Com a CDU a coligação é outra loiça. É eterna e está para durar. O PCP não vem à batalha eleitoral por nada do mundo. Apresentar-se ao eleitorado com a sua base ideológica, o comunismo, nem pensar. Então é como aquele actor que prefere ser a sua personagem em detrimento de si próprio. A máscara é a camuflagem. A mentira é a verdade. E assim se vive mais uma relação perversa de coligação sem coligados.
Já estamos habituados às coligações de circunstância. Meramente orientadas para somar votos. Mas há novidade. Uma nova abordagem criativa à coligação.
Então não é que agora os Independentes coligam-se com partidos! Sim. Então, se na génese da actuação política como agrupamento independente encontra-se a crítica aos partidos existentes, como poderá ser admitida uma coligação desta natureza. Trata-se da própria renúncia aos princípios fundadores do colectivo independente.
Bem, mas se tal acontece é porque afinal os independentes vendem
Desta forma as coligações em vez de aumentarem, acrescentarem e melhorarem o combate político, enfraquecem-no e descredibilizam o seu sentido democrático na construção de alternativas aos poderes instalados.
Carlos Ribeiro